Construtoras
investem no modelo e adotam iniciativas sustentáveis, frequentes nos
condomínios residenciais, reduzindo gastos. É possível financiar com
taxa de 11% ao ano
Rio - Lançamentos de imóveis comerciais tomam conta da cidade, e alguns
projetos são vendidos em poucas horas. Esses empreendimentos já podem
ser encontrados em bairros como Bangu, Madureira, Barra da Tijuca e
Jacarepaguá, além de municípios da Baixada Fluminense, como Nova Iguaçu.
Os construtores adotam iniciativas sustentáveis — já utilizadas no
segmento residencial — que preservam o meio ambiente e tornam mais
enxutas as cotas condominiais. O metro quadrado cabe no bolso até na
hora de financiar: os juros são de 11% ao ano.
Segundo o diretor da Basimóvel, Ariovaldo Rocha Filho, os investidores
voltaram a investir em imóveis, especialmente nos comerciais. “O
segmento está muito aquecido. O empreendimento O2, na Barra da Tijuca,
da Calçada, foi vendido em poucas horas. Atualmente, a taxa de retorno
de investimentos, como fundos (CDB e CDI), Bolsa de Valores e caderneta
de poupança está reduzida. O imóvel tem atraído a atenção do público
investidor e até dos profissionais liberais, que querem aproveitar o
momento e adquirir imóvel para montar seu próprio negócio”, analisa
Ariovaldo.
O executivo comenta ainda que essas unidades estão menores, seguindo
tendência dos condomínios residenciais, para que a parte comum seja
utilizada por todos — o que reduz o valor do investimento. “No
residencial, é a área de lazer. Nos projetos comerciais, a sala de
reunião, por exemplo, passa ser comum a todos os condôminos”, explica
Ariovaldo.
A Efer, expert na construção de supermercados, finaliza o primeiro
empreendimento comercial em Niterói. “O projeto prevê fachada em vidro
especial, para iluminação natural sem aquecer o ambiente, colocação de
‘brises’ (veneziana que diminui a insolação na fachada) e reuso de água
da chuva”, revela o diretor Carlos Eduardo Penna. A Rossi lançou durante
a Copa o Rossi Via Office, em Nova Iguaçu. As salas são vendidas a
partir de R$ 95 mil. A construtora criou departamento de
sustentabilidade para incluir o conceito em seus empreendimentos.
Por Cristiane Campos - Fonte: Jornal O Dia - 10/07/2010
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